Os potentados da expressão

É quase um escárneo à objectividade e ao bom senso esta medição da ERC entre Marcelo Rebelo de Sousa e António Vitorino na pantalha da RTP.São ambos escolhas arbitrárias de um poder arbitrário que se prolonga no tempo.O que vale é que o regime pluralista resiste a todos esses jogos.

Praça da República em Beja

O blogue Praça da República , da autoria de João Espinho ,festeja mais um aniversário da melhor forma: promove um debate sobre A desertificação do Interior no Politécnico de Beja esta sexta-feira pelas 14e30.Estarão presentes especialistas como António Covas da UNI Algarve, Renato do Carmo, Jorge Pulido Valente, Pinho Cardão. Eu também vou para dar um abraço ao João Espinho , mas de bloguista a bloguista.

O capitalismo ressentiu-se da ausência da luta de classes

Esta crise do capitalismo em nada se deve à luta de classes. Pelo menos do lado do proletariado...

O regresso do capitalismo de Estado

Mal as falências bancárias se aproximaram da Europa logo se rompeu o «manto diáfano da fantasia» com que se tem coberto o desastre financeiro nos EUA. Em França a presidência da República já fala em «capitalismo de Estado». Ainda bem que afinal alguns Estados estavam a ser melhor geridos do que certas privadas do dinheiro...Mas não seria positivo deixar ir uns tantos bancos para a falência?

Olhar só para o umbigo

Hugo Chavez não é propriamente o meu tipo de personalidade política preferida mas chega a ser patética a reacção dos nossos bem-pensantes às suas vindas a Lisboa, lançando uma espécie de anátema às frutuosas relações entre Portugal e a Venezuela. Agora até se esqueceram de referir que a anterior escala de Chavez foi Paris-Eliseu-Sarkosy...

Ao Domingo no CM

Aproveitei o título de um post escrito aqui nos Bichos:Brincar às casinhas para acentuar porque é mais fácil haver autarcas sem partido do que deputados independentes...

Ao Sábado no Correio da Manhã

Comentários ao discurso do PR na ONU.Sem sineta de alarme sobre a desregulação financeira internacional não se percebe o que foi fazer a Wall Street na conjuntura.

Sondar à esquerda

Uma nova sondagem mostra como as intenções de voto estão a demonstrar a verdadeira estratégia do actual PSD: fixar-se defensivamente nos 30% e esperar que os dois partidos à esquerda do actual PS tirem a este a maioria absoluta. Dito de outro modo: o PSD não tem argumentos para roubar votos ao governo de José Sócrates. E então cala-se. Os que acham ter argumentos que falem...

O ruir do milénioII

A Irlanda acaba de se declarar em recessão económica.É o primeiro país da UE a fazê-lo. Era dos mais liberais, com suas indústrias importadas e suas zonas francas.Quantas lições não nos quiseram dar com o exemplo irlandês nos últimos anos. Ainda bem que não as seguimos todas...

Discursar na ONU

O PR foi a NY discursar na 63ª Assembleia Geral da ONU.Fez bem. O discurso teve, como é natural, um lado burocrático na sua elaboração , mas que se manteve , infelizmente para além do razoável, mesmo depois dos discursos marcantes do SG Ban Ki-Moon, de Lula da Silva e de Sarkosy no dia anterior. Todos eles centraram-se sobre o papel da regulação do sistema financeiro e trataram com impacto do tema internacional mais preocupante neste momento. Cavaco Silva centrou-se sobre a nossa língua, a nossa candidatura ao Conselho de Segurança, elogiou o que se tem feito sobre a Aliança das Civilizações e no ACNUR , no diálogo Europa-África, e assim por diante.Foi prudente e sensato, mas perdeu uma oportunidade de interessar mais o seu auditório.

Adeus, Dias de Melo

Acabo de saber pelo Francisco José Viegas da morte do escritor Dias de Melo.Como um relâmpago recuei há mais de 40 anos para relembrar as nossas discussões nos Açores sobre a vida, a política, a situação social nas ilhas, os livros que ele tinha em mente escrever. Lembrei-me dos encontros no Colégio do Infante, em Ponta Delgada, com Borges Coutinho e Melo Antunes.Sempre revoltado, sempre em brasa contra a ditadura, sempre meigo perante a vida. Quase que aposto que ainda meigo perante a chegada da morte.Merece uma permanente homenagem .

O ruir do milénio

As certezas com que se inaugurou em Portugal o SéculoXXI estão todas a ruir: nem os seguros privados são os melhores para a saúde( consultar a AIG), nem a escola finlandesa é a escola segura do tempo dos nossos filhos. E o século ainda vai «bem pequeno», como disse Karl Kraus referindo-se ao anterior, em 1914...

Brincar às casinhas

Na Legislatura que começou em 1999, e por sugestão da então deputada Isabel Barata vinda directamente da sociedade civil para a representação nacional e disposta a melhorar as relações entre os eleitos e a população, criou-se um «Dia do Eleitor»,em que se anunciava a nossa presença em cada ilha dos Açores para contactar os cidadãos. Foi uma experiência inesquecivel. Mas não podem imaginar a decepção de muitos eleitores quando lhes dizíamos não estar nas nossas competências distribuir casas...Creio que isso explica em parte a forma como os deputados são olhados...
Vem isto a propósito de quê?!

Mercado ibérico

Os espanhois podem ter a gazolina mais barata, mas o leite nacional está a melhor preço. Infelizmente ninguém se desloca da Galiza para beber um litro em Valença do Minho, e até preferem estragar o produto que lhes chega de Portugal direitinho das vacas competitivas...

A evidência de Guimarães

O comício do PS em Guimarães já foi analisado sob vários aspectos óbvios . Estranho no entanto que os que se entretiveram a duvidar sobre as intenções de José Sócrates não tivessem agora realçado a evidência da sua recandidatura a primeiro-ministro. Agendas...

Post post-nihil

Vasco Pulido Valente diz que a pretensa riqueza e força de Portugal é fruto da "inventiva cabeça" do nosso Primeiro Ministro. Quelle surprise.

Mas olha Vasco (trato-te por tu, porque leio-te todos os dias e já ganhei esse direito) ainda bem que os nossos queridos decisores políticos, principalmente os que ocupam cargos no Executivo, são uma espécie de "treinadores motivacionais". Porque para ouvir que tudo isto é uma trampa já me basta estar acordado diariamente.

Go go Socrates, I believe that you believe in yourself. Pelo menos que haja alguém que acredite em alguma coisa, mesmo que não passe de um bonito conjunto de intenções.

Farnel grátis

O Governo Norte-americano "nacionalizou" o Freddie e a Fannie e pelo caminho ainda distribuíu um ventilador de oxigénio à AIG.

Este fim-de-semana o Financial Times mostrou-se preocupado com o rumo socialista que os Estados Unidos da América estão a tomar. Eu também, tamanha agitação centralizadora (enquanto a ordem espontânea não chega) tira-me de facto o sono.

Ao Domingo no CM

Livres para circular situa algumas leis desta legislatura,( como a IVG a pedido da mulher, e o divórcio a pedido de qualquer um), na lógica do que o mercado do emprego flexível exige às pessoas: condições para a livre circulação. Pouco espaço portanto para os piedosos argumentos justificativos dos que querem manter « os valores nucleares da família», ou «respeitar a verdade dos afectos». Globalismo individualista, puro e duro.

Ao Sábado no Correio da Manhã

O Poder dos Pobres é o título do meu BP de hoje. Claro, sobre os pobres norte-americanos que pediram dinheiro emprestado para comprarem uma casinha hipotecada, pronta a ser revendida, e acabaram por destruir o liberalismo como concebido por esse especial pensador que foi o presidente Reagan quando proclamou nos gloriosos eighties que o Estado era o problema, não a solução...

«Os bancos vão ser mais rigorosos...»

A SIC-NOT informa que «Os bancos vão ser mais rigorosos na atribuição de crédito à habitação». Os clientes acabam sempre por pagar...

Resultado imediato

Pois foi remédio santo a «queixinha» sobre o calendário feita há minutos!

Parado no tempo

Os Bichos pararam no tempo !Aqui agora é sempre « 17 de Setembro, 11he07m». Mistérios do Java e do Html...

Um passo em frente?

Perante a amplidão e a diversidade de situações de crise bancária deixou-se de falar nos malefícios do crédito sub-prime e avançou-se para a explicação das falências motivadas por «uma fase de reestruturação e adaptação» do sistema financeiro. Continua vago e continua optimista, mas sempre é um avanço.

As gazolineiras sem medo de Manuel Pinho

Mas muito cordatas com o tabelamento do preço dos combustíveis por Alberto João Jardim...

Di Maria, um «Activo extravagante»?

Di Maria jogou como titular e acaba de ser substituído a seu pedido. Nestes detalhes percebe-se tudoSó foi titular por estar no mercado. Pediu para ser substituído porque teve a noção que estava a ser um«Activo extravagante», para usar um conceito em moda num país sem crises financeiras...

António Simões comentador

Há um quarto-de-hora que sigo o Nápoles-Benfica na SportTV. Relevo para os comentários rigorosos, esclarecedores e livres do António Simões que nos ajudam a ver o jogo.

Espaço e conflito

Reparo que esta sessão legislativa começa com os plenários a realizarem-se na Sala do Senado muito agradável mas deveras pequena para o número de deputados. Não me admirava nada que se instalasse um clima de conflito na AR com os deputados em cima uns dos outros tanto mais que o ano é pré-eleitoral...E não me recordem as bancadas dos Comuns em Londres.

A face do capitalismo

Ninguém imaginava que os pobres norte-americanos que recorreram ao crédito sub-prime para comprarem as suas casinhas hipotecadas tivessem tanta influência no sistema financeiro mundial. Ainda hoje me custa a acreditar. A única explicação é aquela que recorda que o capitalismo é como Jeová: nunca revela a sua verdadeira face nem aos seus profetas preferidos. São tudo sonhos, sombras, vozes...

Onde se deve injectar liquidez?

A falência do Lehman Brothers levou mais uma vez o BCE a injectar liquidez no sistema financeiro. Foram 30 mil milhões de Euros num dia em que as necessidades bancárias triplicaram aquele valor.A intervenção foi bem vista por todos. Mas já imaginaram se tivesse sido um Estado membro desta zona monetária a pedir socorro? Não foi Trichet, o presidente do BCE, quem numa entrevista à SIC-NOT avisou Portugal sobre as sanções que o esperavam se não cumprisse a versão estúpida do Pacto de Estabilidade?!Nem tudo são finanças. Há muita economia política no ar...

De quem falamos quando falamos de falta de liderança europeia?

É comum dizer-se que há falta de líderes europeus mas é raríssimo apontar um nome que exemplifique essa constatação. Pois agora que o Primeiro-Ministro do Luxemburgo, Jean Claude Junker, viu renovado o seu mandato à frente do EUROGRUPO que «coordena » as reuniões dos ministros das Finanças dos Estados membros da zona monetária Euro, convém dizer que não é de esperar nada da sua acção. Acaba de se opor a um plano comum para se fazer frente à crise económica.É um desses políticos que ganham prestígio pelo imobilismo que imprimem aos cargos que ocupam. Relembre-se que Junker esteve para ser presidente da Comissão em 2004 e declinou a hipótese por ser o chefe de governo do seu país. Foi então que se avançou com o nome de Durão Barroso...Apesar de tudo melhor do que Junker.

Ao Domingo no CM

Faz um ano que mantenho o Bilhete Postal na última página do Correio da Manhã ao sábado e ao domingo. Observo hoje que Cavaco Silva tem escolhido as questões de Poder para intervir.

Competências e financiamentos

Em termos teóricos e práticos é desejável uma transferência de competências do Ministério da Educação para os municípios, sobretudo no que diz respeito aos primeiros graus do ensino público. Já houve essa descentralização na Iª República quando o combate ao analfabetismo requeria o envolvimento de todos os níveis dos poderes administrativos.Muitos edifícios escolares tiveram essa origem municipal que se quer estender e entregar a manutenção ao poder local. Trata-se também de transferir competências no recrutamento de pessoal, nas actividades de enriquecimento curricular e outras que implicam mais despesas para as câmaras. O tema submerso é pois o tema do financiamento desses novos encargos.

Ao Sábado no Correio da Manhã

António Costa fabrica o seu Destino é o título da crónica que analisa o desafio que o presidente da CML tem pela frente. Até se pode dar o caso das eleições em Lisboa terem mais consequências para o futuro político do que as próximas legislativas...

Paz para Porto de Ovelha

Até parece que os bandidos recebem ordens para atacar. Há dias o PGR, Pinto Monteiro, aceitou dar uma entrevista de carácter pessoal à SIC e nela via-se, em fundo, a casa de família em Porto de Ovelha, uma pacata aldeia da Beira Alta se não me engano. Pois essa casa foi assaltada, acto jamais visto por aquelas bandas.A provocação parece evidente. A não ser que alguém tenha aproveitado para colocar microfones...

Força de bloqueio é que não!

As voltas que o mundo dá: Cavaco Silva insurge-se contra o facto do exercício dos poderes presidenciais constitucionais poder ser considerado um bloqueio à acção governamental.Mário Soares sorri...

O quarto diploma

Bem me parecia que os três diplomas referidos em post anterior não seriam factor de crise entre o PR e a maioria governamental.Afinal havia um quarto guardado na gaveta, e manifestamente Rui Pereira não goza dos favores da opinião em Belém. Porque será?

Tópicos para explicar a derrota sem comprometer ninguém

Portugal perdeu com a Dinamarca por 3-2.Pelos comentários já ouvidos sugiro as seguintes justificações para todos irem dormir descansados:
-houve 6 oportunidades de golo perdidas, mas só se deve referir a de Nuno Gomes que jogou 20 minutos e que sofreu o pénalti ;
- quanto ao Nani o golo é mais importante do que o individualismo;
-o Pepe foi impecável, embora estivesse por duas vezes na jogada do terceiro golo;
-os últimos 5 minutos de jogo são ainda uma herança da «mentalidade» Scolari.
Assim podemos voltar a perder sem saber porquê.

As «nacionalizações» em «boas mãos»

Quem conhece um pouco de histórica económica contemporânea não fica nada surpreendido pelo recurso à nacionalização de duas instituições financeiras norte-americanas responsáveis pelo crédito imobiliário e que estarão na origem da actual crise hipotecária e de liquidez bancária.Agora as autoridades federais vão injectar moeda durante um certo tempo até a situação ficar controlada. Mais tarde voltarão as pressões para a privatização do Fannie Mae e do Freddie Mac caso a operação seja coroada de êxito.Já houve processos estruturalmente semelhantes noutros países, mas nem sempre se percebe logo o que está em jogo.Pelo sim pelo não desconfiem de quem quiser privatizar a Caixa Geral de Depósitos...

Coisas a evitar

Foi confrangedor apanhar o noticiário da RTP2 das 22h a repetir uma peça em que a locutora dizia algo de tonto como «Hoje foram os professores que tomaram notas.Quem deu a aula foi José Sócrates».Cuidado com esses excessos.

A UNITA reconheceu a vitória do MPLA

É uma boa notícia. Pelo sinal de coexistência pluralista que emite. Pela normalidade que introduz na vida política de Angola. Recorde-se que as eleições de 1992 derraparam para a guerra civil depois de Savimbi se ter recusado a reconhecer a derrota eleitoral. O meu último artigo no C.M. versa o tema das eleições em Angola. A construção de um Estado democrático é sempre mais difícil do que a instauração de qualquer outro.

País de Eventos

João Gonçalves embirra com a ideia de Portugal ser um país de eventos.No que me diz respeito apenas conceptualizei um plano empírico que já estava em marcha desde a acriticamente celebrada EXPO98`. Fi-lo primeiro no programa televisivo Prós e Contras da Fátima Campos Ferreira , e depois escrevi-o de forma mais sistemática num artigo no DN.
Conceptualizei algo que configurava um «cluster» existente que reunia lançamento de obras públicas, indústria de turismo, promoção da imagem de Portugal no exterior, desenvolvimento de serviços financeiros, segurança interna garantida. No fundo uma velha ideia adiada dos tempos do plano de fomento marcelista. Quase o paraíso para o Portugal dos Pequeninos...Mas eu só dei o nome à coisa.

Três diplomas, três soluções?

A última sessão legislativa depositou no regaço presidencial 3 diplomas que podiam ter incendiado as relações entre o PR e a maioria governamental : o diploma sobre segurança interna e a coordenação das investigações policiais, o diploma sobre o fim do divórcio litigioso, e o Estatuto Político-Administrativo dos Açores.O governo correspondeu à promulgação da lei da segurança interna nomeando um secretário-geral dependente do Primeiro-ministro mas da confiança anterior de Cavaco Silva.Quem ficar mais tempo no poder desempata. Quanto à lei do divórcio ela foi vetada por várias razões mas uma delas destinava-se a dar uma oportunidade ao PS de se mostrar intransigente com Belém. Alberto Martins acaba de anunciar o esperado. Se bem percebo, o Estatuto Autonómico terá ainda outra solução.

Os outros filhos de Madame Butterfly

Há muita gente que segue as peripécias das eleições presidenciais norte-americanas como se fossem os outros filhos de Madame Butterfly que não foram viver para os EUA...

Causas e efeitos

Manuela Ferreira Leite decidiu "sair da toca" com o intuíto de fazer José Socrates sair da dela. Veremos se resulta.

Vou ali ...

Vou ali e já venho.Entretanto podem linkar para o Zero de Conduta.

A turma dos indiferentes

João Gonçalves não me acompanha nesta rentrée setembrista e até se arrepia com aquilo que considera o meu optimismo. Prefere a «Turba dos indiferentes». Vejo aqui mais pose do que outra coisa, meu caro João Gonçalves.Mitterrand caracterizou-se dessa mesma maneira perante o jornalista que lhe registou o testamento vivencial.Para «épater le bourgeois», claro está. E não me parece difícil ser indiferente...

Marta Rebelo na Torre de Babel

Marta Rebelo ressurgiu em Setembro com um novo blogue:Babel. Confesso não entender porque se fartou do primacial Linha de Conta. Mas fiquei muito lisongeado por ver os Bichos-Carpinteiros na primeira lista dos links.Desejo à Marta Rebelo uma rentrée gloriosa.

Cavaco Silva e o canalizador polaco

O PR está de visita à Polónia no exacto momento em que o outrora aclamado sindicato Solidariedade luta nas ruas pelo respeito das reformas previstas para os trabalhadores com mais de 60 anos. Prevê-se um choque cultural...

Setembro

Gosto de Setembro.Porque é o mês em que recomeçamos com a vitalidade trazida pelo Verão e connosco já urbanos e sociáveis depois das férias utópicas.Espreguiço-me pelas poucas esplanadas de Lisboa, ou por um café mais acolhedor, e apetece-me aprender de novo tudo sobre a vida. Trabalho muito bem durante todas as horas do dia e ainda vou dar umas braçadas à Arrábida se, na sua ambivalência , o tempo o permite e o outro o solicita.Só me arrepia o vento fresco do final da tarde empurrando as folhas mortas e a anunciar o fim não sei de quê.Mas de algo de bom.