Notícia:a rainha Sofia foi à maternidade
A SIC noticia que a rainha Sofia foi visitar a nora e a neta à maternidade.Custou-me a acreditar...Escapou-me o telejornal da TVI por isso não posso comparar...
A SIC noticia que a rainha Sofia foi visitar a nora e a neta à maternidade.Custou-me a acreditar...Escapou-me o telejornal da TVI por isso não posso comparar...
Sarkosy festejou o 25 de Abril em França com cravos vermelhos e ressuscitou o fantasma do Maio de 68 para o exorcisar como causa de todos os males da sociedade francesa 40 anos depois.Que raio, a revolução de 1789 não merece ao menos uma palavra critica que se possa aplicar à portuguesa?Ainda por cima há tantos rapazes e raparigas filhos de Maio que cresceram tão bem entre nós...
As provocações no Chiado à saída da manifestação do 25 de Abril, a maior violência entre elementos das claques de futebol em relação à PSP, o palhaço «Manuel do Bexiga» na campanha eleitoral na Madeira, as falas pretensamente primárias dos adoradores de Salazar em Santa Comba para disfarçar a estratégia neo-salazarista são sintomas de que algo não vai bem.Em vez de declarações politicamente correctas pede-se um pouco mais de atenção e estudo sobre esses sinais de mal-estar.O que andará a enervar a sociedade portuguesa?
Os ex-treinadores do SLB Trapattoni e Ronald Koeman consagraram-se este fim de semana campeões de futebol na Áustria e na Holanda. Eles lá saberão porque não aceitaram continuar a treinar o Benfica...
A época futebolística do SLB acaba pior do que se imaginava quando se soube que o Simão Sabrosa continuava a jogar por opção dos clubes que o não levaram e que o treinador seria o Fernando Santos, um especialista no campeonato grego.As aquisições a custo zero continuaram impagáveis. Em tudo o que «dependia de nós», como agora se usa dizer, perdemos:Liga dos Campeões Europeus, Taça Uefa, Taça de Portugal.Depois do empate desta noite frente ao Sporting já não dependemos de nós para ficar num lugar de acesso directo à liga europeia milionária.Finalmente uma réstea de esperança...
Os governos de hoje são quase irrelevantes, disse Shimon Peres ao Expresso desta semana.Segundo o candidato à presidência da República de Israel , os governos de hoje só controlam um exército e umas forças policiais relativamente pequenas e pouca influência têm no bem-estar das suas populações. Eu já desconfiava disso há uns tempos.Mas então como se explica o pulsar autoritário ? Ou é essa retracção nas funções que o explica?Ou o Estado, na era da globalização, em vez de controlar as forças de segurança torna-se antes num Estado-Polícia?Muito interessante a entrevista.
A televisão transmite imagens de uma manifestação comemorativa do aniversário do nascimento de Saddam Hussein à Beira da sua terra natal.Havia flores e bandeiras.E vestidos tradicionais.A zona verde acha que se não deve dar importância...
Há meia-hora que os comentadores da TVI relatam os ataques do FC Porto em tom de golo.Mas o que entrou até aqui foi de pénalti...
Achei o debate mensal de ontem na AR perfeitamente anodino, mesmo contando com a reprise de Paulo Portas enquanto líder do CDS-PP e com as intervenções destemidas de José Sócrates. Nunca vi, aliás, um primeiro -ministro perder um debate na AR, a não ser o último antes de eleições. Hoje fazem-se imensas leituras do evento mas de certa maneira as celebrações do 25 de Abril foram mais animadas...
Um grupo de manifestantes terá saído da Praça da Figueira a gritar palavras de ordem contra o «fascismo» e o «capitalismo».Segundo os jornais haveria manifestantes encapuzados a borrar de tinta o trajecto até ao Chiado e foi disparado um very light. A policia apreendeu barras de ferro e cocktails molotov.Tendo em conta a proximidade das rusgas policiais entre elementos de extrema-direita e o tipo de objectos encontrados é caso para dizer que o desarmamento continua...
A crise de legitimidade bate sempre duas vezes à porta antes de se tornar insuportável.Com o anuncio de que Carmona Rodrigues foi constituido arguido ainda haverá quem queira evitar eleições para a Câmara Municipal de Lisboa?Estão à espera que aconteça o quê?!
O PR Cavaco Silva, no seu discurso de posse em Março de 2006, referiu a data de 25 de Abril de 1974, como a data fundadora do actual regime democrático.Dei a maior importância a esta declaração pois havia muito analista suspeito que enfatizava o facto de se ter eleito para PR, pela primeira vez, alguém que não vinha da luta orgânica contra a ditadura tendo a idade da razão para o fazer.Ontem Cavaco Silva disse o que outros presidentes já tinham dito sobre novos modos de comemorar esse dia.Vai por aí uma algazarra.
A PSP informa que 10000 pessoas passearam pelo túnel do Marquês na hora seguinte à sua inauguração.Deve ser a isto que Cavaco Silva chama comemorar de uma forma diferente o 25 de Abril.O quê?! Não me digam que a polícia não contou o número de jovens para quem a data não diz nada e mesmo assim foram ver as obras...
JPH assina assim a reportagem que faz hoje no DN sobre o lançamento do livro de Inácia Rezola 25 de Abril-Mitos de uma Revolução já aqui assinalado.Nela o jornalista nem menciona que eu era um dos apresentadores conjuntamente com Ramalho Eanes e Mário Mesquita. O que teria de dizer para merecer uma referência?Ou trata-se de uma omissão ditada apenas pela ditadura dos caracteres?
Dos discursos do 25 de Abril na AR ressalta politicamente o de Paulo Rangel, aquele que interessará verificar mais tarde para aferir da sua validade.Jaime Gama fez o mais inteligente colocando o parlamento no centro da sua preocupação.O PR fez o seu discurso mais inócuo desde que tomou posse. O meu filho nascido em 1974 já o ouviu várias vezes nesta data. Um anti-climax propositado?
A Maria Inácia Rezola escreveu um cativante livro sobre os enigmas da Revolução editado pela Esfera dos Livros que foi lançado esta noite no anfiteatro a abarrotar de gente do Quartel do Carmo.Nesse cenário onde ainda persistem vestígios do cerco e da rendição de Marcelo Caetano apresentaram o livro da jovem historiadora Ramalho Eanes, Mário Mesquita e eu próprio.Sigo há mais de 10 anos os trabalhos daquela minha ex-aluna e não tenho dúvidas em considerá-la desde já uma das melhores historiadoras da sua geração.E desde a publicação deste 25 de Abril-Mitos de uma Revolução um dos poucos que já têm uma obra de autor sobre um período tão complexo e ingrato para os investigadores que não querem ser historiadores oficiais ou panfletários.
Ieltsin foi o tranformista mais importante que do antigo PCUS , onde encarreirou, fez surgir a nova Rússia em transição para a democracia naquilo a que alguns analistas consideram a vitória final da KGB russa sobre o partido comunista soviético. Anulou Gorbatchov mas a sua acção foi tão desordenada como presidente da Federação Russa que justificou a ascensão de Putin a novo czar.Por isso os próprios apoiantes da altura não sabem bem o que dizer na hora da sua morte.O melhor é passar adiante e paz à sua alma.
A maior parte das análises feitas em Portugal sobre as eleições francesas insistem no tópico do «fim da excepção» que aquele importante país europeu ainda constituiria face a um paradigma que sufoca o livre pensamento desses analistas.Não só se termina com a geração dos resistentes, e dos que a admiraram, como a França se prepararia para se render de novo.Dá a impressão que ao futuro presidente só resta subir a alguma carruagem, ou ao navio-almirante, para assinar a capitulação.Curiosamente em França não vi ninguém dar muita corda a este tópico.Mas quem os topa somos nós!
Paulo Portas regressou sem que se saiba ao certo em que direcção vai.Mas é mais um sinal de que a legislatura entrou noutra fase.
A PJ e o DIAP levaram a sério as actividades de grupos de extrema-direita em Portugal e apreenderam armas nas buscas que efectuaram nas últimas horas.Que dirão a isto os passa-culpas do costume?
Oiço um conhecido comentador de violência internacional explicar na SIC-Notícias a sucessão de assasssinatos em massa em Universidades americanas pelo facto dos EUA ter conhecido muitas guerras desde a da Independência.Esse factor da participação em guerras aplicado à Europa-Ilhas Britânicas incluidas-que conclusões permitiria tirar sobre a segurança nas escolas superiores deste lado do Atlântico? Pede-se a quem percebeu que não atire primeiro...
O Diário de Notícias está cada vez mais parecido com o Correio da Manhã.
Fui ao lançamento do livro de Jorge Silva Melo Século Passado, uma edição exemplar da Cotovia com muito mais do que a sua inesquecível colaboração no Mil Folhas , um suplemento literário do Público que cumpriu muito bem a sua missão até desaparecer numa dessas remodelações que reduzem o espaço público de algumas coisas boas.Foi no Catacumbas, de que já ouvira falar, rodeado de muitos amigos que acorreram de todas as tertúlias já inexistentes para a desta noite.
O povo de Timor sabe votar mais democraticamente do que aqueles que lhe contam os sufrágios?
Leio que o Hotel Atlântico, no Monte Estoril, está encerrado para obras de demoliçao e restauro.Isso quer dizer que pelo menos durante os próximos 2 a 3 anos não vou poder nadar na ampla piscina de água de mar (300 metros quadrados) e usufruir do ambiente calmo e cosmopolita (sem ser pretencioso) envolvente.Desde o fim da década de 70 que me habituara a «fazer» a pré-época e a pos-época estival a dar umas braçadas e a almoçar, um dia ou outro da semana, à beira da piscina, para regressar a Lisboa revigorado e a horas de aproveitar o resto do dia.Um aceno especial a todos os que cuidaram desse espaço discreto.Será que nos reencontraremos?
Foi há 95 anos que o Titanic foi afundado pela colisão lateral com um iceberg.Todos sabem onde se afundou o navio.Nunca mais se teve notícias do iceberg, nem sequer se se terá derretido e aonde.
Muito comovente , e revelador, todos esses sentimentos de orfandade política precoce hoje expressos na imprensa...
Afinal é melhor não se falar já do método de ratificação do futuro novo tratado da UE, concluiu entretanto o presidente da Comissão Europeia Durão Barroso de visita a Portugal. As virgens imprudentes da Bíblia , a que me referi no post anterior, lá vão ter de apagar as velas...
foi o último livro que li de Kurt Vonnegut, que morreu por estes dias. Fica o epitáfio, pelo próprio: "A vida não é maneira de tratar um animal".
A visão messiânica da "procura da verdade" por parte de alguns jornalistas é deveras impressionante. Mas tudo porque o grande público assim o exige, claro!
Tenho evitado falar da precipitação de que alguns líderes políticos dão provas ao proporem o abandono da fórmula referendária para o novo Tratado que ninguém conhece.É uma atitude no mínimo infeliz, e que pode custar caro à credibilidade dos políticos que já estão com as velas acessas à espera do Senhor, como as virgens do Novo Testamento.Nem se compreeende que sem se saber o conteúdo do próximo diploma(se transfere mais soberania, se se refugia mais na subsidiariedade, se aprofunda ou atenua a desigualdade entre Estados, se incluiu ,ou não, as normas dos direitos fundamentais e as condições de desenvolvimento harmonioso na UE, etc...) e o seu alcance, se avance já para um compromisso dessa natureza que só revela receio dos cidadãos e vontade de os evitar.
Brindaram-me com palavras amigas a propósito do fim da minha colaboração no Diário de Notícias alguns blogues com nome:Daniel Oliveira, João Gonçalves,Rui Costa Pinto , José Reis Santos, Pedro Picoito.É bom ser lido.
Mário Bettencourt Resendes, sempre cuidadoso no uso do sistema de alarme,não tem dúvidas hoje no DN em afirmar que«As nuvens negras não estão apenas no horizonte.Em matéria de liberdade de expressão , já chove em Portugal»E descreve a constelação da borrasca.A ler com atenção.
A forma desenvolta como o Finantial Times recorda a Durão Barroso o Portugal em crise que ele deixou para ir para Bruxelas a convite de Blair pode ser um elogio a José Sócrates mas não augura nada de bom para a recandidatura do presidente da Comissão Europeia...Ingratos...
Eu sei que custa a acreditar mas não vi a entrevista do Primeiro Ministro.Por um desses azares da programação houve uma coincidência entre o dia para o qual a entrevista foi fixada e um antigo compromisso para ir ao S.Carlos ver o Montezuma de Vivaldi.Mas quando terminou a ópera a normalidade era visível nas ruas.
Acabo de aterrar em Lisboa. Chego a casa. Ligo a televisão, na RTP1. Tiro o som e coloco o "Season of the Witch" do Donovan como ruído de fundo. Parece-me apropriado.
O actual director do DN, João Marcelino, informou-me , nos melhores termos, que dava por terminada a minha colaboração naquele jornal.Embora o tivesse previsto confesso que já não o esperava.Não ponho em causa o direito que assiste à nova direcção de renovar o seu quadro de colaboradores.O que me aconteceu agora poderia já ter acontecido com Dinis de Abreu, Mário Bettencourt Resendes, Fernando Lima, Miguel Coutinho, António José Teixeira que dirigiram o DN enquanto lá colaborei. A todos eles faço daqui um aceno especial pela confiança que depositaram na minha capacidade para interessar os leitores do DN nos temas a que me dediquei. Foram 15 anos consecutivos e cerca de 20 alternados.Faz sempre impressão desligarmo-nos de uma instituição com quem lidamos durante uma parte importante da nossa vida.Penso que deixei muitos textos que poderão ser lidos como testemunho histórico deste longo período.Ficarei agora com mais tempo para os Bichos-Carpinteiros.
O encerramento da Universidade Independente «por manifesta degradação pedagógica» decretada pelo Ministro do Ensino Superior coloca no mesmo pé de igualdade todos quantos cursaram nela.Fez mal Mariano Gago em referir o percurso académico de José Sócrates na circunstância da conferência de imprensa.
O que mais me impressionou nesta quadra pascal foi a estranha sensação de que o País quase parou.Pelo Natal havia outra genica.
"Russia says it won't create a natural gas cartel"
Não acredito na ressurreição divina antes venero o culto do renascimento humano.E gosto da alegria com que se anunciou a Boa Nova.
As autoridades judiciárias declararam rapidamente não encontrar ilícito no cartaz xenófobo do PNR implantado como uma bandeira na rotunda.As autoridades municipais de Lisboa executaram ,com a eficácia dos momentos decisivos , a remoção do cartaz humorístico e crítico dos Gatos Fedorentos que desfazia perante o público o clima de intimidação aos imigrantes espalhado à boca do Metro.Leio ainda que vão restaurar o out-door da discórdia.Mais um pouco e ainda temos o sistema a defender o PNR.Ou o PNR já se sente a fazer parte do sistema?
Enquanto os jornais se dedicam cada vez mais a falar de blogues anoto que este ultrapassou os 500.000 visitantes, segundo o nosso exigente contador.São esses leitores, e a percepção de que os temas aqui lançados são muitas vezes retomados, com ou sem referência, noutros registos, que dão o tempero ao tempo que aqui se passa.
A agenda política nacional é há mais de uma semana aquilo que é.Talvez por isso já se fala sobre o método da futura ratificação do futuro e desconhecido novo Tratado Europeu.Mas sem conhecer o conteúdo do novo diploma como estatuir sobre se deve haver, ou não, referendo?O que desponta assim é a vontade de reduzir a participação cidadã ao mínimo formal.Um mau sintoma.
"Duas coisas há nos homens que os costumam fazer roncadores,porque ambas incham: o saber e o poder."
Desde a vitória de Salazar no concurso da RTP que se quer criar a ilusão que o renascimento de atitudes de nacionalismo agressivo e xenófono deve ser combatido a brincar.Veremos se é suficiente.
Há anos que é sempre o mesmo:começa por se falar nos privilégios da função pública e acaba-se por propor estatutos de excepção.
Foi mais rápida do que se previa a libertação dos militares britânicos aprisionados no Irão.Um bom sinal para o mais que está em jogo?
Continuam as negociações diplomáticas para libertar os militares britânicos detidos por Teerão. O Presidente norte-americano veio a público para apoiar a posição de Londres. Mas agora para além das condições iranianas Tony Blair terá em conta a doutrina Bush na emergência?
Outra questão que aflorou nos Prós e Contras foi o do papel dos bancos centrais nos países da zona euro.Mas também não foi discutida.Por exemplo La Banque de France contribuiu com parte das suas receitas para atenuar o deficit orçamental excessivo através da distribuição de dividendos.Em Portugal nem sequer é permitido colocar a hipótese...
Por um momento pensei que se ia discutir a sério as dificuldades do país nas negociações orçamentais em Bruxelas por causa do Pacto de Estabilidade.Mas Cadilhe enrolou-se, contráriamente ao que lhe é habitual, e Campos e Cunha não ajudou por querer aparecer como Noé no meio do dilúvio.E se é assim entre economistas como esperar mais dos políticos?
Reparo pelas reportagens das televisões que anda muita gente na rua em várias zonas do país.E nem sequer está bom tempo.
A classe bem-pensante e bem-doutorada do país anda a gozar à fartazana com o "canudo" do Engenheiro (ou do licenciado em Engenharia) José Sócrates concluido numa "universidade-zeca privada".
Uma boa notícia desta semana foi a derrota da lista de extrema-direita para a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras em Lisboa por margem muito significativa.Uma boa resposta à incipiente deriva neo-salazarista.
Há dias foram descobertos em Navarra trabalhadores portugueses em situação de escravatura;ontem foi um grupo de estudantes da Covilhã que foi expulso de um hotel perto de Barcelona por distúrbios e uma guia turística que foi violada por colegas de profissão.AllPortugal, assim não!