Nuno Brederode Santos sempre foi um homem de estilo.Na vida e na escrita. Um dos melhores cronistas da sua época a par de Vasco Pulido Valente, mais a imaginação.
Ligam-nos coisas fundamentais há muito tempo. Contrariamente ao esperado tivemos vários desencontros políticos depois do 25 de Abril. Nada que não tivesse sido gerido como devem ser os assuntos exteriores. Por isso achei graça ao jogo de títulos sobre o braço de ferro entre o PR e a AR a respeito do Estatuto dos Açores, com a inspiração de Garcia Marquez pelo meio. Eu coloquei o
PR no seu labirinto num dia, no outro o Nuno encerrou nele a
AR.
Mal se apercebeu do diálogo ,que era involuntário, telefonou-me aborrecido e logo me anunciou que hoje no
Diário de Notícias daria conta da pura dissidência dos títulos.Coisa que fez com a elegância que lhe é natural.Sem ter em conta a minha opinião...