quarta-feira, junho 30, 2010

Neuroses colectivas



No rescaldo da derrota da Selecção, o Facebook tornou-se num enorme e colectivo divã digital.

Bem, passemos à neurose seguinte: o veto de Sócrates à Telefónica.

sábado, junho 19, 2010

"BES: o império do mal?"



Confesso, não sei se o BES é de acordo com a escritora Rita Ferro (ver Expresso da semana passada) uma espécie de «evil empire» para usar a analogia que o Google um dia fez à Microsoft.

Mas sei ou pelo menos partilho o sentimento e a percepção generalizada das pessoas, de que a Banca e as elites políticas portuguesas andaram a alimentar coniventemente esta "ilusão aspiracional", do pronto acesso às coisas via crédito fácil, durante muito tempo. E o povaréu como de costume marcha e segue a celestial música que vem de cima.

Quanto ao BES sugiro que guarde os valores do "old money" e das missas rituais dominicais na gaveta e continue a embriagar a malta com "I got feelings" e Cristiano Ronaldos. Nós merecemos as elites que temos.

quinta-feira, junho 17, 2010

Produtividades e pontes



Eu interrogo-me: numa economia completamente terciarizada; numa sociedade do conhecimento onde hoje os trabalhadores são apelidados de "knowledge workers", quantas horas são realmente necessárias para se produzir riqueza neste país (riqueza tangível, o que quer que isto signifique)?

quarta-feira, junho 16, 2010

Uma ideia de urgência nacional

Porque é que o Governo não aprova uma lei que permita que os cidadãos possam despedir os governos de forma retroactiva?

terça-feira, junho 15, 2010

Madaíl dixit



"É um empate. Pode saber a pouco, mas também pode saber a muito."

A ambiguidade é realmente uma virtude.

domingo, junho 13, 2010

Senso comum

"There is nothing progressive about a government that consistently spends more than it can raise in taxation."

"The Government can't create jobs. The Government can create the environment which is conducive to the creation of jobs but it cannot create jobs and we mislead ourselves if we believe it can."

-- Lord Myners, City Minister

via

sábado, junho 12, 2010

"Portugal oblige"



Não é possível clonar o Medina Carreira e o Hernâni Lopes e metê-los a governar o país durantes as próximas quatro décadas??

Um artigo diário sobre o Mundial de Futebol

Estou na África do Sul para acompanhar o Mundial de Futebol, e ,mais de perto, os jogos de Portugal.Como escreveu Julian Marias o futebol faz-nos regressar à infância.Aos sonhos de infância, acrescento eu.E sou, de longe, o mais velho do grupo em que estou inserido.Aquele que foi assaltado.´há dias.Caso queiram ter notícias minhas leiam as crónicas diárias que publico no
Correio da Manhã.Título: Pontapé de Canto.

"Grandes livros"

Está tudo dito:

"The Bible, Harry Potter and the Ikea catalogue are the 3 largest print publications in the world."

via Dean Crutchfield

segunda-feira, junho 07, 2010

"Bola prá frente"

Depois da questão da retroactividade dos impostos, eis que o Governo dá mais um pontapé na Constituição com a polémica passagem dos alunos do Secundário do 8º para o 10º ano.

Bola prá frente Senhores que o Mundial está à porta.

domingo, junho 06, 2010

"Slice of life lessons"

Carta de resposta de Pam Watt, sucateira de Tunbridge Walls que vendeu o seu negocio de reciclagem por £6m, a John Hunt banqueiro da Goldman Sachs que se ofereceu para gerir o seu novo patrimonio:

"Thank you for your offer. The money you refer to is the product of years of hard work and taking risks. During those years banks were noticeable by their absence. I know you are mereley doing God's work, presumably the same God who showers us with tempest, flood and pestilence, but when we needed to raise capital you didn't seem to be around. Maybe we missed you. This money was made from graft and it belongs to industry. Maybe I'm being arrogant but we feel best placed to know where to invest it."

Via: The Sunday Times, "A sweeping no for Goldman banker"

quinta-feira, junho 03, 2010

"Shareholders VS Stakeholders"



Um artigo para CEO, CFO, COO ... ler.

"The economic crisis has revived the old debate about whether firms should focus most on their shareholders, their customers or their workers."

in "A New Idolatry" The Economist