Mau exemplo
Durante a passada campanha eleitoral em Espanha percebeu-se que a Igreja Católica em Portugal era politicamente mais isenta do que a hierarquia do país vizinho.Porém, em vez de aprofundar essa diferença que a honrava ,veio agora a público o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa,o bispo Carlos Azevedo,criticar o primeiro-ministro por deficiência de «vigilância coordenadora» de actos de ministros e do PS que feririam os católicos, apelando no fundo a que José Sócrates meta na ordem os que possam ter, no governo e no PS, uma visão mais laica das relações entre o Estado e a Igreja.Como antigo deputado-um dos raros por sinal- que questionou o anterior governo na AR sobre algumas passagens menos claras da actual Concordata, não posso deixar de lamentar essa táctica divisionista ...de alguns bispos.