A milhas
Não era membro da AR quando o caso das« viagens fantasmas» de deputados abrasou os espíritos em Portugal. Estava-se em pleno período do cavaquismo governamental e dir-se-ia que não havia mais mácula no sistema. Foi no tempo dourado das agências de viagens. Li hoje que a conferência de líderes resolveu proibir o desdobramento de bilhetes- o que faz regularmente- e, verdadeira novidade, retirar aos deputados a possibilidade de acumular as milhas oferecidas, uma luta travada há anos pelas companhias de aviação à escala global muito preocupadas com o destino das ditas. É bom estar a milhas de coisas tão pequenas.
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