O gato por lebre volta a atacar
Primeiro foi o Magalhães, o marketing governamental despudorado, as opacas relações com a respectiva empresa, a farsa da tecnologia portuguesa, os erros nos programas. Depois, Sócrates descobriu um novo desígnio nacional: “Se querem dar um contributo ao país, para haver mais emprego, por favor instalem painéis solares em casa”, disse. Que judiciosas prioridades. Acontece que os painéis da Energie não passavam de bombas de calor, embora Sócrates e o Ministro da Economia não poupassem loas à respectiva empresa. Para cúmulo, agora a Energie perdeu o certificado de produtora de equipamentos solares térmicos. Deixa de aceder aos programas de apoio à instalação desses equipamentos e deixa de poder equipar novos edifícios.
Transformar a governação em negócios é péssimo. Mas conseguir transformar a governação em maus negócios é terrível. O que lhes sobra em publicidade, falta-lhes na política e até na gestão. No Outono, também deviam perder a certificação junto do eleitorado.
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