Um Amor de Perdição
Ainda é possível um amor de perdição ? Mário Barroso lançou-se na adaptação, livre, do romance de Camilo Castelo Branco escrito em 1862 já muito no fim do romantismo. Pois o realizador do Milagre segundo Salomé consegue surpreender-nos com um filme que rompe tanto com o romance como com as históricas adaptações cinematográficas de Lopes Ribeiro e de Manuel de Oliveira.Uma visão urbana e juvenil em que o romantismo cede o lugar à violência, bem servida pela imagem e por jovens actores. Gosto destes ambientes de estreias e ante-estreias com amigos, gente conhecida e a conhecer.
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