Onze pénalties
Estabeleci uma relação de respeito mútuo com Pedro Correia que me impede de ficar indiferente à sua interpelação sobre o pénalti que Lucílio Baptista assinalou contra o Sporting na final da Taça da Liga. Vendo as imagens chega-se à fácil conclusão que a bola não foi jogada pela mão do peitudo Silva. Falta mal assinalada portanto. Como tantas outras. Faltavam vinte minutos para o fim da partida. Ninguém mais pensou em desempatar. As substituições indicavam que os dois treinadores, que dão o seu melhor a comunicar com o público,lançavam em campo os tecnicistas da marcação de grandes penalidades.Seria o único momento de emoção numa partida particularmente mal jogada, e cuja audiência televisiva só se explica pela paixão clubística, da qual padeço, e nunca pela qualidade do espectáculo.Dos dez pénalties só cinco resultaram em golo. O Benfica falhou menos um do que o Sporting. Eis a medida da relatividade da coisa.
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