A Corte do Norte
Desde a Conversa Acabada que sou um admirador do cinema de João Botelho.Além disso devo-lhe o melhor conceito sobre a produção cinematográfica portuguesa. Disse ele, já não sei quando, que em Portugal não pode haver indústria de cinema mas que cada filme deve ser um protótipo. Em termos de beleza plástica traço uma linha de preferência pessoal entre Manuel de Oliveira, João César Monteiro e precisamente João Botelho. Esta Corte do Norte, baseada num livro de Agustina Bessa Luis que vou ler, apresentada no décor do S. Carlos veio confirmar essa excelência visual.
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