Corrente de fundo
Também sou relutante a correntes e a semana foi atravessada. Mas como o Rui Bebiano me desafiou para a “5ª da 161”, segue a resposta. Entre os livros que tenho à mão, escolhi primeiro Bartebly, Escrita da Potência de Giorgio Agamben, traduzido pelo Pedro Paixão e por Manuel Rodrigues que já colaborou comigo no 5 dias. Não tem 161. Não entra. Optei, então, por O Retiro pelo Risco de Michaux. A dita página limita-se a anunciar o terceiro capítulo: Das escritas e da droga. Não pode ser considerado um resultado válido. Trata-se da única e não da quinta frase. E corrente é corrente. Decidi consultar o romance que estou a ler, Os detectives selvagens de Roberto Bolaño. Mas ainda não cheguei à 161. Seria batota e com estas coisas não se brinca. Por fim, abri Neoplasticismo na pintura e na arquitectura de Piet Mondrian, que comprei há uns meses, li salteado e em viés mas que ainda não saiu de cena. E a quinta frase diz: “E ficará tão contente do lado de dentro quanto do lado de fora”.
Bola para o Medeiros Ferreira, para a Natasha Nunes e para a Maria Inês de Almeida.
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