A despedida de 2007 I
O ano de 2007 deixa-me indiferente.Na minha vida aparece-me como um ano de transição. Pessoalmente no entanto foi o ano em que a minha mãe faleceu , e o meu irmão mais velho ,com 75 anos, fez uma operação delicada. Outras pessoas que me são próximas tiveram a visita de doenças, e eu próprio tive uma daquelas tosses de Verão que só a morna temperatura da temporada me fez aceitar com paciência.Publiquei um livro de autor com uma nova leitura da história das relações internacionais de Portugal ,mas em Dezembro de 2006 e que se ressentiu da passagem de ano.Mesmo no final de 2007 saiu a história dos 50 Anos da Fundação Gulbenkian, um trabalho colectivo coordenado pelo António Barreto no qual participo, mas que ainda não mereceu sequer uma recensão crítica tantos foram os sucessos editoriais deste ano em Portugal.O Verão, que me faz renascer ciclicamente, desta vez só existiu nos Açores, pois Julho e Agosto foram um desmentido perverso à teoria do aquecimento global aplicada à costa ocidental da península.Mais a mais encerrou a piscina do Hotel Atlântico que me teria permitido, roubando um pouco à produtividade, dar umas braçadas na época Setembro-Outubro .Estou aqui estou no polo norte para assistir aos degelos!
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