O PS atrapalha-se a si próprio
Têm-se multiplicado nos últimos dias episódios menos felizes na área do PS tais como:
- as declarações de Alberto Martins, de José Sócrates e de João Cravinho sobre o pacote legislativo anti-corrupção deste.As «asneiras»foram gerais.Só Vera Jardim tentou poupar nos termos;
-as atitudes tomadas à volta do relatório da comissão temporária do PE sobre os voos da CIA que envolveram Ana Gomes,Luis Amado e José Lello, nada mais nada menos do que os últimos 3 responsáveis pelo pelouro partidário das relações internacionais no secretariado;
-as hesitações sobre a política a seguir perante a óbvia crise de credibilidade da Câmara de Lisboa que levará mais cedo ou mais tarde a eleições municipais antecipadas na capital.Neste particular avulta a saída extemporânea de Manuel Maria Carrilho que por 15 dias perde a chance de liderar uma vigorosa campanha de oposição à equipa lisboeta do PSD.Alguém do PS terá agora de o fazer.A não ser que todos se contentem com um PS prisioneiro da concepção do Governo Fortaleza.
Mas o governo fortaleza é uma concepção defensiva no imediato e precária a prazo para o PS e para o próprio executivo.
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