Macau, sete anos depois
Acabo de regressar de Macau onde participei num seminário sobre as relações entre a União Europeia e a Ásia, e o local casava bem com o tema.Também aceitei fazer a incómoda viagem (sobretudo o transbordo em Hong-Kong !)porque tinha jurado a mim mesmo, quando assisti à cerimónia da Transição em Dezembro de 1999, regressar uns 5 anos depois para observar o que entretanto acontecera naquele território.
De uma maneira geral o acordado entre a República Portuguesa e a RP da China está a ser respeitado, segundo observadores mais do que qualificados na RAEM.E é sempre de assinalar o respeito por acordos internacionais sobretudo entre partes desiguais, num mundo cheio de fortes brutos ou de fracos cínicos.Depois o modelo de desenvolvimento económico muito baseado no turismo e nos casinos, que se muitiplicam, pode ser discutível e condenável mas proporciona uma riqueza que não está baseada no dumping social da exportação comercial asiática e que começa a ser distribuida pelos cidadãos, sobretudo em termos de educação gratuita.Mas quem não gostar de Macau também não pode gostar de Las Vegas!
<< Home