Cultivar alteridades
Mário Mesquita, no seu artgo de hoje no Público, discorda da minha teoria sobre o que pode ou não pode um ex-presidente da República fazer, remetendo a minha posição para uma «fria ponderação estratégica de custos e benefícios», o que não era manifestamente o caso, pois só me interessava nessa contingência as responsabilidades contraídas perante a colectividade por quem já desempenhou o cargo de representante máximo da sociedade política.Concordo em absoluto com o meu querido amigo Mário Mesquita no direito pessoal de «cultivar a alteridade» Norberto Lopes relata-nos aliás no seu livro sobre o Exilado do Bougie um excelente caso existencial nessa matéria:o ex-presidente da República Teixeira Gomes viveu naquela cidade argelina vários anos sem ninguém saber de quem se tratava...Outras alteridades...
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