Os fazedores de chuva e de opinião
Sobre as agências de comunicação e o quixotesco Manuel Maria Carrilho, duas observações:
1) Como é óbvio, criar temas de conversa, gerar e gerir opiniões é o trabalho profissional de qualquer agência de comunicação ou empresa de relações públicas que se preze. Mal delas se não o conseguissem fazer. Não percebo então a novidade e o alerta gritante de Manuel Maria Carrilho!?
2) Se elas têm influência na percepção que o grande público tem sobre um dado assunto, empresa ou pessoa ... têm concerteza; retomo o ponto inicial - é para isso que elas são pagas. No entanto, o facto de Carrilho gostar muito de si mesmo, de ter um "amour poupre" que o trascende, não significa que as pessoas o acompanhem nesse exercício. Talvez seja isso que Carrilho até hoje ainda não conseguiu apreender levando-o a culpabilizar inteiramente as "agências", custa-lhe aceitar que os eleitores gostem menos dele ... que ele próprio.
Caro Professor, ainda não percebeu como é que perdeu as eleições? Eu acho que nem com a ajuda profissional de um desses "fazedores de chuva" conquistaria a minha empatia e o meu voto.
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