A desculpa do costume
Mota Amaral está a preparar um projecto de lei alternativo sobre as alterações ao protocolo do Estado, nomeadamente ao que se refere a afastar a Igreja Católica no protocolo. Lê-se no DN que Mota Amaral argumenta que "O lugar dos membros da Igreja nas cerimónias oficiais não tem a ver com a separação entre o Estado e as igrejas, mas com a História e com o conhecimento da sociedade portuguesa". A mesma justificação que foi dada a propósito do triste preâmbulo da no-limbo-constituição-europeia, e em muitas outras situações. Vale a pena explicar o que é a laicidade ao ex-presidente da AR? Ou que o seu argumento, da história e conhecimento de Portugal, dá azo a legitimar práticas inaceitáveis? Ou mesmo as transformações dessa mesma sociedade?
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