Forçar a mão
Cavaco Silva não deixou que lhe forçassem a ralhar com os deputados no discurso do 25 de Abril, como muitos pretendiam.Caso o actual PR tivesse sido membro da AR talvez se considerasse autorizado a deixar caír uma palavra indirecta de aviso aos seus antigos pares.Assim agiu com bom senso e sentido do respeito devido à separação de poderes.E até Napoleão gaguejou diante da Assembleia dos duzentos...
Mas a pressão sobre o novo PR desdobrou-se depois com a gritaria para que ele não promulgue a lei da paridade, tendo em conta as «dificuldades» no processo de apuramento da votação no parlamento...Só a primeira parte deste forçar de mão está jogada.O próximo teste ao PR está marcado.Promulga, não promulga, envia para o TC a lei da paridade?Fica prometido um post para a ocasião!
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