A Psiquiatria de cordel
O Blasfémias chama atenção para um texto de Jaime Milheiro. E em boa hora o faz. Não tinha reparado e fui ler. O CAA tem razão nas questões que aponta e nas hipóteses que levanta. E para além dos aspectos deontológicos, há algo profundamente tortuoso neste texto. Serve, com ficção ou sem ela, para mostrar que os políticos são, basicamente, todos uns inseguros cheios de “memórias de infância, contas não dirimidas”, que apenas procuram um “poder compensador”. Não sei de que poder fala Jaime Milheiro, até porque poderes há muitos e Jaime Milheiro até tem o seu quinhão. Mas estas análises de algibeira, que em muito contribuem para o mainstream “os políticos são todos iguais”, cheiram a mofo, a disciplinarização e, sobretudo, a diminuição e desqualificação do Outro.
A Psiquiatria e a Psicologia têm uma looooonga e triste história nestas andanças.
E nem é preciso andar aos urros a pedir exames mentais dos deputados. Parafraseando o próprio Jaime Milheiro, loucos são os outros.
A Psiquiatria e a Psicologia têm uma looooonga e triste história nestas andanças.
E nem é preciso andar aos urros a pedir exames mentais dos deputados. Parafraseando o próprio Jaime Milheiro, loucos são os outros.
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