segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Um café, sff XI

“Os cafés nascem e morrem segundo o humor do tempo ou a fortuna da época. Os que fecham deixam como que uma ferida de memória a toda uma geração, uma impressão de membro fantasma e de fuga do tempo. Outros transformam-se, como Le Procope, aberto em 1686, que também foi um modelo. O fenómeno não é exclusivamente parisiense. Até nos podemos interrogar se os cafés Costes e os seus inúmeros clones não terão um antepassado comum com os “cafés castanhos” do bairro Jordaan, em Amesterdão, atendendo à sua tonalidade sombria, patinada por três séculos de tabagismo, sob uma luz parcimoniosa. “
Courrier Internacional