Jorge, o "repetente"
(risos) Nem sei por onde começar; o melhor mesmo é deixar-vos com a seguinte transcrição de um artigo de Jorge Fiel (funcionário do semanário Expresso) escrito há cerca de 8 dias atrás:
"Ao incluir no currículo que não usa telemóvel, Mário Soares está a revelar que pertence a uma geração que nunca enviou uma SMS e não deu outra utilidade aos polegares senão a de chuchar neles (quando eram bébés) - ou eventualmente, e posteriormente, como auxiliares de uma recatada limpeza de salão (...) Mário Soares não está velho por ter 82 anos. Está obsoleto porque não usa telemóvel e tem orgulho disso."
Ao ler a estrutura gelatinosa do artigo em questão redigido por este jornalista «ma non troppo» do maior semanário nacional ... fiquei sem vocabulário. No entanto após o embate, em nanosegundos cheguei à conclusão de que quando o jornalismo é poucochinho e se é profissional da escrita light, as críticas saem entulhadas pela falta de qualquer tipo de argumentação.
Como diria Wittgeinstein: "What we cannot speak about we must passover in silence." -- ou em bom português, há alturas em que devíamos era estar calados.
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