In vino veritas?
Cavaco respondeu a um inquérito. Responder ao DN, sobre a redução do número de deputados ou os círculos uninominais, não. Responder ao Público sobre matérias deste tipo, também não. Responder à Visão sobre livros, filmes e lemas, nem pensar. Mas desta feita, Cavaco decidiu responder. Fantástico. O inquérito deve ser mesmo substancial. Nada de “inquéritos desse tipo”. Deve ser uma pergunta mesmo indispensável, incontornável, decisiva para a escolha dos portugueses.
Pergunta o suplemento Fugas do Público a todos os candidatos: “Qual o seu vinho favorito?”.
Ribombam os tambores, rebentam os foguetes, explodem palmas.
Resposta do mui respeitado e respeitoso Senhor professor: “Não costumo beber vinhos”.
Os seus hábitos de leitura ou cinéfilos, não podemos saber. Nem, evidentemente, as opiniões políticas. Mutismo integrante da campanha direitinha.
Mas perder a oportunidade para passar a imagem de rigoroso, poupado e humilde é que não. Cavaco Silva não bebe, portanto. Mas sabe, como acrescenta à resposta ao Fugas, que os vinhos portugueses é que são os bons vinhos...
Pergunta o suplemento Fugas do Público a todos os candidatos: “Qual o seu vinho favorito?”.
Ribombam os tambores, rebentam os foguetes, explodem palmas.
Resposta do mui respeitado e respeitoso Senhor professor: “Não costumo beber vinhos”.
Os seus hábitos de leitura ou cinéfilos, não podemos saber. Nem, evidentemente, as opiniões políticas. Mutismo integrante da campanha direitinha.
Mas perder a oportunidade para passar a imagem de rigoroso, poupado e humilde é que não. Cavaco Silva não bebe, portanto. Mas sabe, como acrescenta à resposta ao Fugas, que os vinhos portugueses é que são os bons vinhos...
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