Big Brother
Numa pequena nota de fim de página, o Público dá conta do que os mandatários distritais de Cavaco pensam sobre o candidato. Valente de Oliveira, mandatário pelo Porto, disse que: “contamos com alguém que veja tudo, que saiba tudo”. António Salvado, pelo Fundão, afirmou que: “Oxalá, senhor professor, que Portugal o mereça”. José António dos Santos, por Lisboa-Oeste, chamou a Cavaco “última tábua de salvação para que não se caia no precipício”.
Para estes mandatários, Cavaco não é um D.Sebastião ou um salvador da pátria. É um deus. Tudo vê, tudo ouve, salva-nos. E temos que nos portar bem, se é que o queremos merecer.
Mas como diz Pulido Valente, também no Público de hoje: “Esta megalomania, à superfície inexplicável, é natural num homem que se acha a “referência” e o “exemplo” de que os portugueses “precisam” e sinceramente julga que a sua simples presença em Belém devolverá a confiança ao país. Mas, se as coisas correrem mal, se não o ouvirem, se não lhe obedecerem, se o evasivo e autoritário Sócrates perversamente o ignorar, se Portugal persistir no vício e no “laxismo”, enquanto ele, Cavaco, o professor se agita em vão pela paisagem? Será essa a altura de lembrar que o Presidente “não pode fazer muito” e que não é bom “colocar demasiada esperança” nele.
Para estes mandatários, Cavaco não é um D.Sebastião ou um salvador da pátria. É um deus. Tudo vê, tudo ouve, salva-nos. E temos que nos portar bem, se é que o queremos merecer.
Mas como diz Pulido Valente, também no Público de hoje: “Esta megalomania, à superfície inexplicável, é natural num homem que se acha a “referência” e o “exemplo” de que os portugueses “precisam” e sinceramente julga que a sua simples presença em Belém devolverá a confiança ao país. Mas, se as coisas correrem mal, se não o ouvirem, se não lhe obedecerem, se o evasivo e autoritário Sócrates perversamente o ignorar, se Portugal persistir no vício e no “laxismo”, enquanto ele, Cavaco, o professor se agita em vão pela paisagem? Será essa a altura de lembrar que o Presidente “não pode fazer muito” e que não é bom “colocar demasiada esperança” nele.
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