Verticalidade e Transversalidade II
O debate foi relativamente animado, sobretudo na primeira parte. Soares pôs Alegre sempre à defesa. E este chegou mesmo a responder a interpelações directas de Soares. A finta de Alegre acabou por ser desastrosa quando Soares relembrou que ele próprio se tinha “auto-suspendido”. Na segunda parte, e a propósito do TGV, Soares recordou que o voto de Alegre (caso tivesse existido) teria sido a favor. Como tinha sido a favor do programa do governo. Quanto mais Alegre tenta descolar-se do PS, mais gruda.
A candidatura de Alegre começou por tentar ser a candidatura apoiada pelo PS. Depois de rejeitada, passou a supra-partidária. Finalmente, e como dizia Helena Roseta há pouco na Sic, não é uma candidatura de esquerda. É transversal, dizia a ex-deputada. É polivalente, multiusos e muito flexível. Tanto que acaba por não ser nada. Tanto que Alegre tem muito mais divergências com Soares do que com Cavaco Silva.
Ficou claro que Alegre não é o melhor candidato da esquerda. E, seguramente, não é o melhor candidato para derrotar a direita.
A candidatura de Alegre começou por tentar ser a candidatura apoiada pelo PS. Depois de rejeitada, passou a supra-partidária. Finalmente, e como dizia Helena Roseta há pouco na Sic, não é uma candidatura de esquerda. É transversal, dizia a ex-deputada. É polivalente, multiusos e muito flexível. Tanto que acaba por não ser nada. Tanto que Alegre tem muito mais divergências com Soares do que com Cavaco Silva.
Ficou claro que Alegre não é o melhor candidato da esquerda. E, seguramente, não é o melhor candidato para derrotar a direita.
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