Falta do deputado
Manuel Alegre agiu de acordo com o que tinha anunciado na RTP1 e não foi ontem à votação final do orçamento. Como não foi, não votou. Uma vez mais, Alegre não cumpriu os seus deveres como deputado. Ainda por cima é também vice-presidente da Assembleia da República.
A sua falta não tem justificação. Contudo, a porta-voz justificou esta falha com a separação de poderes. Falando como se Manuel Alegre já fosse Presidente da República, disse que o deputado faltou porque um Presidente da República não pode estar comprometido com o orçamento. Esta justificação é completamente estapafúrdia. Manuel Alegre é um deputado eleito que deve cumprir ainda mais escrupulosamente os seus deveres, tendo em conta que é, justamente, candidato à presidência. Jerónimo de Sousa e Francisco Louça também são candidatos à presidência e lá estiveram na votação, cumprindo as suas obrigações.
Além disso, ser a porta-voz da campanha presidencial a justificar, publicamente, a falta do deputado é, no mínimo, insólito. E quanto à separação de poderes ficamos conversados.
Além disso, ser a porta-voz da campanha presidencial a justificar, publicamente, a falta do deputado é, no mínimo, insólito. E quanto à separação de poderes ficamos conversados.
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