Esquerda, direita. Volver…
Hoje foi um debate chato. Cavaco esteve na sua pose habitual de enguia. Não foi claro relativamente às privatizações, à energia nuclear, à polícia. Jerónimo de Sousa não conseguiu, como aliás reconheceu, “desbloquear” o adversário.
Ainda assim, alguns momentos foram notáveis.
Quando questionado sobre a paridade entre mulheres e homens e sobre as críticas que Jerónimo lhe tem dirigido sobre este tema, Cavaco responde (e cito de cor): “Lá em casa, quando se ouve isso, a minha mulher ri-se bastante. O homem é uma mulher e um não está à frente do outro”. O.K. Também acho graça, sim senhor.
Outro momento cómico foi quando, perante a farpa de Jerónimo que se referiu à distância entre o discurso e as práticas do outro candidato, Cavaco se insurgiu: “Os portugueses, geralmente, vêem-me como um homem de palavra”.
A língua portuguesa é traiçoeira, ai pois é.
Relativamente ao TGV, Cavaco insinuou que a apresentação pelo governo das análises custo-benefício, se devia à sua própria insistência. Aliás, quando o Guedes de Carvalho comentou: “Até parece que o ouviram”, Cavaco não desmentiu.
Quando Ricardo Costa confrontou Cavaco Silva com a contradição entre os seus elogios à Califórnia e os seus receios relativamente à imigração (questão que levantei no meu artigo no DN de hoje), o candidato repetiu a asneirada que anteriormente tinha referido. Os portugueses podem ficar em minoria. E decidiu, ainda por cima, dar como exemplo o Luxemburgo. Desta feita deve ter esquecido o número de portugueses que lá vivem e trabalham.
Bonito foi ver Cavaco a utilizar a expressão “Olhe que não, olhe que não”. Será que também está em desespero de causa?
Ainda assim, alguns momentos foram notáveis.
Quando questionado sobre a paridade entre mulheres e homens e sobre as críticas que Jerónimo lhe tem dirigido sobre este tema, Cavaco responde (e cito de cor): “Lá em casa, quando se ouve isso, a minha mulher ri-se bastante. O homem é uma mulher e um não está à frente do outro”. O.K. Também acho graça, sim senhor.
Outro momento cómico foi quando, perante a farpa de Jerónimo que se referiu à distância entre o discurso e as práticas do outro candidato, Cavaco se insurgiu: “Os portugueses, geralmente, vêem-me como um homem de palavra”.
A língua portuguesa é traiçoeira, ai pois é.
Relativamente ao TGV, Cavaco insinuou que a apresentação pelo governo das análises custo-benefício, se devia à sua própria insistência. Aliás, quando o Guedes de Carvalho comentou: “Até parece que o ouviram”, Cavaco não desmentiu.
Quando Ricardo Costa confrontou Cavaco Silva com a contradição entre os seus elogios à Califórnia e os seus receios relativamente à imigração (questão que levantei no meu artigo no DN de hoje), o candidato repetiu a asneirada que anteriormente tinha referido. Os portugueses podem ficar em minoria. E decidiu, ainda por cima, dar como exemplo o Luxemburgo. Desta feita deve ter esquecido o número de portugueses que lá vivem e trabalham.
Bonito foi ver Cavaco a utilizar a expressão “Olhe que não, olhe que não”. Será que também está em desespero de causa?
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