Dar de comer a um milhão de portugueses
Hoje o Público noticia que o Programa Nacional de Prevenção dos Problemas Ligados ao Álcool aguarda aprovação no gabinete do ministro da Saúde desde o Verão. Nada estranho tendo em conta a profunda negligência a que o gravíssimo problema do alcoolismo em Portugal tem sido votado. Ontem no Encontro Internacional de Alcoologia, Rui Moreira, director do Centro Regional de Alcoologia do Norte, sublinhou, com razão, que se trata de um grave problema de saúde pública: estima-se que, em média, mais de 20 pessoas morram por dia em Portugal por problemas ligados ao álcool. O álcool é responsável por 60 por cento dos homicídios, 40 por cento dos suicídios, 22 por cento dos acidentes de viação mortais e cinco por cento das ofensas corporais registadas.
Mas o combate ao alcoolismo em Portugal é uma anedota. Existem apenas três centros regionais de alcoologia, francamente desprovidos de meios. E os sucessivos governos não têm dado qualquer resposta. Há anos que os especialistas no tratamento do alcoolismo reclamam mais recursos. Se compararmos os meios atribuídos à toxicodependência- e eles estão longe de ser suficientes- o contraste é evidente, sendo que, ainda por cima, o número de alcoólicos é 580 mil, quando, por exemplo, o número de heroinómanos é de cerca de 80 mil.
Mas o combate ao alcoolismo em Portugal é uma anedota. Existem apenas três centros regionais de alcoologia, francamente desprovidos de meios. E os sucessivos governos não têm dado qualquer resposta. Há anos que os especialistas no tratamento do alcoolismo reclamam mais recursos. Se compararmos os meios atribuídos à toxicodependência- e eles estão longe de ser suficientes- o contraste é evidente, sendo que, ainda por cima, o número de alcoólicos é 580 mil, quando, por exemplo, o número de heroinómanos é de cerca de 80 mil.
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