Concurso de gaffes
Mário Soares respondeu, ontem, a muitas perguntas de jornalistas,sendo que alguns chegaram a formular várias na mesma intervenção, umas mais precisas do que outras, se me é permitida uma avaliação não-corporativista.Sem qualquer mediação, nem qualquer assessor por perto, o candidato enfrentou a bateria de questões com à vontade.Por vezes pediu para repetirem as perguntas, e bastaria que a regra estabelecida fosse que cada jornalista fizesse uma só, como acontece por esse mundo livre fora , para o ter evitado.Também foi impreciso quanto aos anos de SG do PS, e aposto que se eu perguntar de chofre ao JMF durante quanto tempo ele foi sub-director do Público, ele é capaz de não saber ao certo, sem que isso o desqualifique como actual director.Soares também disse mandatário em vez de porta-voz, e,não disse que a questão do referendo sobre a IVG já está a ser apreciada no Tribunal Constitucional, sem que se saiba se sobre a forma , consubstanciada na específica questão magna desta enorme sessão legislativa,se sobre o conteúdo.Tanto bastou para que os sábios do momento recenceassem essas «confusões».
Por mim acho-as benignas, sobretudo se comparadas com as confusões de Cavaco, que já fala como PR e já trata o Parlamento como se este fosse a insignificante Assembleia Nacional.
Eu até acho que os apoiantes do professor deviam propor a restauração do nome da Assembleia Nacional.Para ele tornar a gaffe numa previsão.Caramba,quem não percebe a diferença das gaffes?!
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