A «Cavacada»
Os meus amigos fervorosos entusiastas da (re)candidatura de Mário Soares aplicam-se, com entusiasmo compreensível, na «cenarização» da pré-campanha do velho leão da democracia portuguesa.
Receio - e digo receio porque, embora sem «fervoroso entusiasmo», já tenho voto entregue - receio, dizia eu, que haja algum desfasamento entre o que tem sido feito e aqueles que são os novos vectores de mobilização da sociedade portuguesa. Uma candidatura presidencial, em 2005, não se afirma com base em iniciativas de angariações de apoios ou de notoriedades como acontecia há 10 ou há 15 anos. Veja-se, por exemplo, o cuidado com que a «Cavacada» vai seguindo esses sinais de mudança...
Pode ser que me engane, mas o mais prudente é contar apenas com o Benfica para me dar alegrias colectivas nos próximos meses
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