Atenção ao espelho...
A história eleitoral recente da democracia portuguesa está repleta de exemplos: quando se pressente que alguma coisa não está a correr bem, responsabiliza-se a Comunicação Social. Mesmo não ignorando que há quem, nos media, tenha e persiga uma agenda própria, manda a lucidez que não se subestime o discernimento de uma parte já muito alargada da opinião pública portuguesa, que não é susceptível de se deixar influenciar por supostos e «sinistros» (neste caso seriam «destros»...) manipuladores semi-ocultos.
A lógica das prioridades dos media está hoje muito condicionada pela suposta percepção daquelas que se julgam ser as preferências dos públicos, leitores, ouvintes ou telespectadores. Em segmentos de mercado mais restritos, no chamado universo de «referência», acresce um esforço de maior pluralidade, que, mesmo assim, não escapa também aos ditames das correntes dominantes.
Não há, então, nada a fazer ? Há, seguramente. Mire-se o espelho antes de olhar para o lado e depois tente-se entender o que é possível corrigir. Ainda se vai muito a tempo.
Como é óbvio, tudo isto em a ver com as presidenciais...
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