Paga o justo pelo pecador
Ontem na SIC Notícias, Jorge Coelho sugeriu que não deveriam ser permitidas candidaturas autárquicas independentes já que a lei que o permite está a ser adulterada, aproveitada por candidatos que já não são apoiados pelos partidos, como é o caso, claro, de Fátimas e Isaltinos. Uma proposta completamente inclassificável, pretendendo a alienação de um direito (e até dever) cívico que deveria, pelo contrário, ser estimulado no âmbito da participação democrática.
É lamentável que Coelho, em vez de atacar a lei, não se interrogue, justamente, sobre a responsabilidade dos partidos na engorda destes “candidatos independentes”. Criaram os monstros e agora querem retirar a possibilidade a todos cidadãos de se candidatarem “sem partidos”?
Hoje no DN José de Matos Correia afirma que esta perversão é sinal de degradação cívica, mas que “uma coisa é assumir que queremos uma democracia com partidos e outra, bem diversa, tudo reduzir a uma democracia de partidos.”
É lamentável que Coelho, em vez de atacar a lei, não se interrogue, justamente, sobre a responsabilidade dos partidos na engorda destes “candidatos independentes”. Criaram os monstros e agora querem retirar a possibilidade a todos cidadãos de se candidatarem “sem partidos”?
Hoje no DN José de Matos Correia afirma que esta perversão é sinal de degradação cívica, mas que “uma coisa é assumir que queremos uma democracia com partidos e outra, bem diversa, tudo reduzir a uma democracia de partidos.”
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