Ministros à letra
O Ministro das Obras Públicas tem hoje um artigo no DN, sobre os investimentos deste governo. Se pensam que há uma linha a justificar a necessidade da OTA, meia dúzia de palavras a enquadrar o abate da Portela ou um parágrafo que indique o COMO, desenganem-se. Um artigo de banalidades e generalidades, sem qualquer rigor na sustentação do projecto, aspectos financeiros ou relativamente às consequências desenvolvimentais.
Frases como “há que ter plena consciência de que a mobilidade constitui um dos traços essenciais da dinâmica das sociedades actuais”; “Portugal dispõe de vantagens competitivas importantes que importa valorizar, potenciar e aproveitar, designadamente no que se refere à sua posição na fronteira oeste atlântica da Europa, assumindo-se, à sua escala, como grande plataforma logística e importante pólo de mobilidade da Península Ibérica.”, terminando com “ Projectos que, no quadro dos constrangimentos orçamentais existentes, e sem prejuízo do necessário rigor e avaliação no que se refere à qualidade dos investimentos a realizar, importa decidir agora, para poderem estar concluídos até 2015 e servir o País neste século XXI.”.
Catita. Por este artigo o ministro não cai, de certeza.
Catita. Por este artigo o ministro não cai, de certeza.
<< Home