Suspender as ratificações
No meu artigo de ontem, no Diário de Noticias, defendi que se deviam suspender as ratificações ao Tratado Constitucional e manifestei aqui a minha compreensão pela opinião pessoal de Freitas do Amaral no mesmo sentido. António Vitorino, ainda muito ex-comissário europeu, achou insuportável o ruído que vinha das Necessidades antes da cimeira europeia. Admito que em termos de cortesia política assim seja, mas quanto à substância Freitas vai à frente de Vitorino neste caso. Um prenúncio?
A continuação das ratificações só fará sentido na perspectiva de uma futura revisão mínima do Tratado, já que este, tal qual está, nunca entrará em vigor.
Assim, admitindo não haver mais negativas, o que ninguém poderá afiançar, os 23-2 deste jogo entre vontades nacionais serviriam para convencer os cidadãos da França e da Holanda a aceitarem a pequena cirurgia ao apêndice que lhes seria proposta por uma CIG com Chirac desacreditado É uma via perigosa mas conforme aos erros de conduta europeia dos últimos 15 anos
A continuação das ratificações só fará sentido na perspectiva de uma futura revisão mínima do Tratado, já que este, tal qual está, nunca entrará em vigor.
Assim, admitindo não haver mais negativas, o que ninguém poderá afiançar, os 23-2 deste jogo entre vontades nacionais serviriam para convencer os cidadãos da França e da Holanda a aceitarem a pequena cirurgia ao apêndice que lhes seria proposta por uma CIG com Chirac desacreditado É uma via perigosa mas conforme aos erros de conduta europeia dos últimos 15 anos
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