Lisboa fora de portas
O meu amigo do princípio do regime democrático João Gonçalves escreve no PORTUGAL DOS PEQUENINOS um post sobre os Outdoors que ocupam os espaços publicitários com os candidatos à Câmara Municipal de Lisboa em poses variadas. Ora também tenho as minhas opiniões sobre essas mensagens unilaterais dos candidatos dirigidas aos lisboetas concelhios.
O outdoor de que gosto menos é o do candidato independente, mas bastamente apoiado por gente empenhada, Sá Fernandes. Vejo-o ali sozinho, submerso por um verde amazónia que solicita ao menos uma casinha de criança para que a humanidade não desapareça na natureza imperial. Um homem para tanta superfície inculta arrepia-me de uma simpatia geral.
Manuel Maria Carrilho também me aparece muito só, se bem que repetitivo, com e sem gravata. Falta ali uma presença feminina óbvia e um pouco de partido socialista na versão esquerda moderna.
Em grande plano está o antigo associativo e actual produtor cultural Ruben de Carvalho, um velho amigo dos tempos do stencil e dos bifes da Portugália. Tem o ar de quem está à espera que venham mais cinco para dar um nome a esta nova missão que o PCP lhe atribuiu com manifesto prejuízo da festa do Avante.
Finalmente Carmona Rodrigues pretende ser o mais popular escondendo Santana Lopes entre rostos anónimos roubados à carteira de figurantes dos programas matinais das estações generalistas.
As ideias virão mais tarde porque ocupam menos espaço!
O outdoor de que gosto menos é o do candidato independente, mas bastamente apoiado por gente empenhada, Sá Fernandes. Vejo-o ali sozinho, submerso por um verde amazónia que solicita ao menos uma casinha de criança para que a humanidade não desapareça na natureza imperial. Um homem para tanta superfície inculta arrepia-me de uma simpatia geral.
Manuel Maria Carrilho também me aparece muito só, se bem que repetitivo, com e sem gravata. Falta ali uma presença feminina óbvia e um pouco de partido socialista na versão esquerda moderna.
Em grande plano está o antigo associativo e actual produtor cultural Ruben de Carvalho, um velho amigo dos tempos do stencil e dos bifes da Portugália. Tem o ar de quem está à espera que venham mais cinco para dar um nome a esta nova missão que o PCP lhe atribuiu com manifesto prejuízo da festa do Avante.
Finalmente Carmona Rodrigues pretende ser o mais popular escondendo Santana Lopes entre rostos anónimos roubados à carteira de figurantes dos programas matinais das estações generalistas.
As ideias virão mais tarde porque ocupam menos espaço!
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