terça-feira, junho 07, 2005

Freitas junta-se a nós

Leio que Freitas de Amaral também já considera moribundo o Tratado, deixando assim mais sós os dois cavaleiros andantes da epopeia da ratificação permanente que ocupam os cargos de Presidente da República e de Primeiro -ministro. Bem sei que depois da posição britânica de suspender o referendo a evidencia do diagnóstico ainda é mais clara e que deixou de fazer sentido querer cercar Paris pela via ratificadora. A continuação das ratificações só faria sentido numa lógica negocial de revisão minimalista do diploma. Mas nem esta consciência parece haver, pois só ouço argumentar com o refrão LISBOA NÃO SEJAS FRANCESA.
Porém sem Londres a cantiga é outra. A Alemanha e o Vaticano terão de rever a matéria europeia. Porque não aproveitam o Papa , que reúne as duas condições, e ainda por cima é perito em história da Europa?