A Trapalhada Europeia
Qualquer coisa me diz que o NAO em França acabará por ser positivo para o triunfo de uma visão mais à esquerda da U E. e para um melhor relacionamento emtre os Estados-membros.
Desde1992 que se assiste a uma fuga para a frente sem ter em conta o estado da opinião nos diferentes países. A arrogãncia com que os convencionais sem mandato chamaram Constituição ao presente diploma acabou ontem. O povo de esquerda em França desautorizou a sua representação na convenção a começar pelo seu presidente, o tambem françês Giscard D'Estaing. Mas PR, Chirac, governo de direita e PS de François Hollande tambem sofrem na respectiva proporção. Laurent Fabius é o grande vencedor à esquerda pois teve a coragem de se desatrelar da carruagem onde viajam pela Europa fora os socialistas passivos ou pacientes.
As causas da vitória do Não em França não são só internas.Longe disso. Desde 1992 que aumentou a insegurança das populações e a desconfiança entre Estados dada a mutação permanente de objectivos e de regras na U E. O último alargamento foi conduzido sem nenhuma espécie de racionalidade.Os inimigos da U E não teriam feito melhor.
Em Portugal os reciclados de várias aventuras agarraram-se à dogmática europeia com fervor. Haverá agora mais pensamento crítico entre nós?
Desde1992 que se assiste a uma fuga para a frente sem ter em conta o estado da opinião nos diferentes países. A arrogãncia com que os convencionais sem mandato chamaram Constituição ao presente diploma acabou ontem. O povo de esquerda em França desautorizou a sua representação na convenção a começar pelo seu presidente, o tambem françês Giscard D'Estaing. Mas PR, Chirac, governo de direita e PS de François Hollande tambem sofrem na respectiva proporção. Laurent Fabius é o grande vencedor à esquerda pois teve a coragem de se desatrelar da carruagem onde viajam pela Europa fora os socialistas passivos ou pacientes.
As causas da vitória do Não em França não são só internas.Longe disso. Desde 1992 que aumentou a insegurança das populações e a desconfiança entre Estados dada a mutação permanente de objectivos e de regras na U E. O último alargamento foi conduzido sem nenhuma espécie de racionalidade.Os inimigos da U E não teriam feito melhor.
Em Portugal os reciclados de várias aventuras agarraram-se à dogmática europeia com fervor. Haverá agora mais pensamento crítico entre nós?
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