A minha encarnação no século XV
Esta semana fica mesmo marcada pelo confronto mass media- religião. Tivemos o desastre da Newsweek, as fotos de Saddam no NY Post e Sun e há poucas horas, um outro incidente ocorreu. Em Nova Deli explodiram bombas em cinemas, resultando em pelo menos um morto e vários feridos. Trata-se de um atentado justificado com a oposição ao filme em cartaz, o Jo Bole So Nihal, que se pode traduzir por “Abençoado aquele que diz que Deus é eterno”. Parece que o filme é uma comédia fraca, mas esta frase pertence ao grito de guerra e religioso dos Sikhs, tidos como responsáveis (os separatistas) pelo assassinato de Indira Gandhi (em resposta à invasão de um Templo ***) e pela morte do seu filho, Rajiv, sete anos mais tarde, em 1991. O sikhismo, com vinte a trinta milhões de crentes tem, contudo, princípios bastante pacifistas e generosos, plasmados nas palavras do seu fundador, o Guru Nanak: existe apenas um Deus (mesmo que se atribuam nomes diferentes); deve-se levantar cedo para meditar; trabalhar árdua e honestamente; partilhar com os outros; todos os seres humanos são iguais; as 5 maiores armas estipuladas são a bondade, a caridade, o contentamento, a humildade e o optimismo. Como acreditam na reincarnação, aqui fica uma brincadeira (hoje em dia perigosa): também eu já fui sikh. Hoje joana amaral dias, no século XV Guru Ama Das Ji (tem foto !).
* ver correcção do educadíssimo L.Lavoura nos comentários.
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